Rossi faz história como primeiro a disputar 400 GPs no Mundial de Motovelocidade
Valentino Rossi fez história em 27 de outubro ao se tornar o primeiro piloto a atingir a marca de 400 GPs no Mundial de Motovelocidade. O italiano soma 340 corridas apenas na classe rainha
A fase pode não ser das melhores, mas Valentino Rossi segue fazendo história. No domingo (27), no GP da Austrália, o #46 se tornou o primeiro piloto a alcançar a marca de 400 GPs no Mundial de Motovelocidade.
No total, Rossi soma 30 corridas nas 125cc, 30 nas 250cc e fez em Phillip Island sua 340ª na classe rainha.
Com 400 GPs na conta, Rossi pode se orgulhar de ter participado de 42,5% dos 940 GPs realizados desde o início do Mundial, em 1949.
Além disso, Rossi, que venceu corridas com sete motos diferentes ao longo da carreira ― Aprilia 125cc, Aprilia 250cc, Honda 500cc, Honda 990cc, Yamaha 990cc, Yamaha 800cc e Yamaha 1000cc ―, terminou na zona de pontuação em 354 desses 400 GPs. O #46 é, aliás, o único piloto a ter vencido na era das 500cc dois tempos, nas quatro tempos 990cc, 800cc e 1000cc.
Ao longo desses anos, Valentino competiu em 38 diferentes circuitos e venceu pelo menos uma vez em 29 deles. O maior número de vitórias veio nas pistas da Catalunha e de Assen, onde o italiano venceu dez vezes em cada ao longo da carreira. Jerez e Brno, por outro lado, são os circuitos onde Rossi mais correu, com 24 GPs distribuídos entre as três categorias.
Com a vitória no GP da Holanda de 2017, Rossi tem a carreira vitoriosa mais longeva do esporte, já que se passaram 20 anos e 311 dias entre o triufo de Assen e a vitória na etapa das 125cc de Brno de 1996.
Questionado sobre o que diria se tivessem lhe dito no início da carreira que chegaria aos 400 GPs, Rossi respondeu: “É uma coisa que você não espera. Mas, honestamente, especialmente quando eu era jovem, mas, no geral, eu nunca tive uma ideia clara do que aconteceria na minha carreira, por quanto tempo eu correria…”.
“Quando eu tinha 17, você via um cara de 25 anos e era como se fosse eu avô. Agora, eu tenho 40.. Dá para imaginar?”, comentou. “Mas, sim, é uma boa conquista. Eu não esperava, também porque eu não sabia o que tinha de esperar quando comecei a minha carreira”, encerrou.
(Fonte: GRANDE PRÊMIO – MOTOGP / NOTÍCIAS / GRANDE PRÊMIO / Por JULIANA TESSER, DE SÃO PAULO – 27/10/2019)